Um Novo Caminho para Cuidar do Seu Familiar com Alzheimer
À medida que a doença progride, torna-se indispensável contar com um sistema de apoio para garantir a segurança, conforto e bem-estar do idoso.
As demências, especialmente a Doença de Alzheimer, são as condições que mais afetam os idosos, impactando 1,2 milhão de pessoas no Brasil. Trata-se de uma doença neurodegenerativa progressiva, que compromete funções cognitivas essenciais como memória, linguagem, raciocínio e comportamento, e para a qual ainda não há cura.
Um diagnóstico de Alzheimer muda a vida do portador e de seus entes queridos. Felizmente, os avanços médicos permitem uma maior sobrevida e melhor qualidade de vida. Por meio de tratamentos multidisciplinares que ajudam a aliviar e estabilizar os sintomas, possibilitando que muitos pacientes mantenham sua independência nas atividades diárias por mais tempo.
À medida que a doença progride, torna-se indispensável contar com um sistema de apoio para garantir a segurança, conforto e bem-estar do idoso, algo que muitas famílias não conseguem oferecer sozinhas. Nesse contexto, as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) desempenham um papel fundamental no suporte a esses pacientes e suas famílias.
Na Rede Ser, oferecemos um ambiente totalmente preparado para acolher o idoso com Alzheimer, proporcionando um lar seguro, estimulante e acolhedor. Nossa localização central, no bairro da Glória, facilita a presença e proximidade da família, fortalecendo o vínculo e o cuidado com o ente querido.
Contamos com uma equipe especializada e dedicada, pronta para minimizar as dificuldades do dia a dia, como locomoção, comunicação e nutrição, além de promover atividades de estimulação cognitiva, social e física. Todo o ambiente da Rede Ser foi pensado para oferecer conforto e qualidade de vida, proporcionando ao idoso um cuidado humanizado, que respeita sua individualidade e promove sua funcionalidade. Aqui, acreditamos que é possível viver bem e com dignidade em todas as fases da vida.
Principais cuidados com a visão do idoso
Conheça as doenças oculares comuns mais comuns e os principais cuidados com a visão do idoso
Problemas com a visão podem acontecer em qualquer idade, porém, a ocorrência de doenças oculares são mais frequentes em idosos. Assim como o corpo, a visão também envelhece e cuidados com os olhos na terceira idade são importantes para preservar a qualidade de vida. Além disso, as dificuldades visuais podem provocar depressão, ansiedade, perda de equilíbrio e restrição da mobilidade.
Doenças relativas ao envelhecimento:
A partir dos 40 anos, a visão, progressivamente, começa a apresentar uma certa dificuldade em focalizar os objetos de perto. Essa condição recebe o nome de presbiopia, também é conhecida como vista cansada.
A catarata é outra condição clínica bastante frequente entre os idosos, em que a opacificação do cristalino, impede a boa nitidez das imagens, podendo se agravar para perda da visão.
O glaucoma é uma doença silenciosa que pode se agravar pela falta de prevenção, provocando sérios danos no decorrer da idade.
A DMRI é uma doença progressiva que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão nítida. Ela pode levar a uma perda gradual da visão central, tornando difícil a realização de atividades como leitura, reconhecimento facial e direção.
Quaisquer alterações ou danos nas estruturas dos olhos costumam ser imediatamente percebidos, por meio da visão desfocada ou ausente, dores, lacrimejamento, vermelhidão, dentre outros sintomas. Por isso o diagnóstico precoce e o acompanhamento regular com um oftalmologista são fundamentais.
Quais são os principais cuidados com a visão do idoso?
Além das visitas regulares ao oftalmologista, há também algumas medidas preventivas que os idosos podem tomar para manter uma boa saúde ocular:
- Manter uma dieta saudável, rica em frutas, vitaminas e vegetais. Além disso, é preciso moderação em alimentos como o açúcar, pois, em excesso, eles podem causar a Retinopatia Diabética, por exemplo;
- Proteger os olhos da luz ultravioleta intensa, com o uso de chapéus e óculos escuros de boa qualidade, de preferência com proteção contra os raios UVA e UVB.
- Não esfregue os olhos com frequência, pois danifica a córnea e provoca a flacidez das pálpebras;
- O sono é fundamental para a saúde em geral. Descanse a visão mantendo o tempo e a qualidade do sono; modere o tempo de uso de aparelhos digitais, como TV e celular, pois a luz emitida pode dificultar o sono;
- Beba água para manter a hidratação ocular;
A Sensibilidade da Pele do Idoso ao Calor: Cuidados Importantes
O sol é fonte de vida e saúde, porém, é fundamental evitar exposição excessiva.
Os idosos, devido à sensibilidade acentuada da pele, estão mais propensos a sentir os efeitos prejudiciais do calor intenso. A delicadeza da pele nesta fase da vida favorece a penetração mais profunda dos raios UV, tornando-os mais suscetíveis a queimaduras.
Além disso, o calor intenso pode agravar condições dermatológicas pré-existentes, como a miliária e a dermatite atópica, devido ao aumento da produção de suor e à maior propensão à pele seca.
Embora a exposição solar diária seja essencial para a produção de vitamina D, vital para a reposição natural de cálcio no organismo, é crucial evitar exageros. Recomenda-se que o banho de sol não ultrapasse 10 minutos nos dias mais quentes, preferencialmente antes das 10h ou após as 16h.
Cuidados básicos incluem a ingestão adequada de água, evitando a exposição solar entre 10h e 16h, o uso de protetor solar, a manutenção de uma alimentação saudável e o uso de roupas leves. Para peles sensíveis, é aconselhável o uso de sabonetes líquidos suaves, evitar de banhos muito quentes e o uso de hidratantes específicos.
Em resumo, embora a exposição ao sol seja benéfica, precauções devem ser tomadas, especialmente no caso dos idosos, cuja pele requer cuidados especiais devido à sua maior sensibilidade ao calor extremo.
Exames preventivos: colocar os exames em dia é o melhor jeito de começar o ano
Confira 5 exames de rotina que são indispensáveis para que o idoso preserve sua saúde.
A prática do “check-up” se refere à realização dos exames de rotina, também denominados exames complementares, que auxiliam na avaliação clínica do paciente.
Normalmente, eles visam detectar precocemente algumas doenças ou alterações que, se não tratadas ou gerenciadas em sua fase inicial, podem evoluir para condições mais graves.
Hemograma
O hemograma completo permite o diagnóstico de anemias, infecções, doenças autoimunes e até mesmo alguns tipos de câncer, como as leucemias. Além disso, o hemograma possibilita o acompanhamento da evolução de algum tratamento que o idoso esteja fazendo.
Densitometria óssea
A densitometria óssea é um exame de imagem que verifica a densidade da massa óssea. Importante para a prevenção da osteoporose e a redução dos riscos de fraturas. As mulheres devem fazer este exame a partir da menopausa, e os homens, a partir dos 60 anos.
Mamografia
Embora este exame seja indicado a partir dos 35 anos, recomenda-se fazer uma mamografia a cada dois anos em mulheres de 50 a 69 anos. Caso haja um histórico desse tipo de câncer na família, o médico pode solicitar esse exame com mais frequência.
Eletrocardiograma
O eletrocardiograma mensura a frequência cardíaca da pessoa em repouso e em atividade. É um exame essencial para detectar a presença de problemas no coração, que estão entre as principais causas de morte de idosos.
Exames de rotina da tireoide
TSH: permite a detecção de disfunções na produção dos hormônios da tireoide. O hipertireoidismo é comum na terceira idade, podendo ser mais difícil de diagnosticar, por ter sintomas parecidos com outras doenças.
Para aproveitar a terceira idade da melhor forma, o idoso deve realizar exames de rotina e ter um bom acompanhamento médico. Dessa forma, ele poderá desfrutar de uma vida longa com qualidade e saúde. Uma das formas de fazer isso é se consultar com um médico geriatra de confiança.
Inflammaging - Conhece o termo?
A principal característica do inflammaging é um aumento no estado pró-inflamatório do corpo com o avançar da idade
Inflamação e envelhecimento estão diretamente ligados. Quanto mais o corpo inflama, mais ele envelhece. Por isso o termo Inflammaging está sendo amplamente divulgado na comunidade científica atual.
O termo Inflammaging (inflamação + idade em inglês) foi proposto no ano 2000, pelo cientista-imunologista italiano Dr. Claudio Franceschi, num estudo pioneiro. A principal característica do inflammaging é um aumento no estado pró-inflamatório do corpo com o avançar da idade e esse processo está relacionado ao estresse oxidativo que leva a formação de radicais livres no corpo. Alimentação inadequada, dificuldades relacionadas ao sono, toxinas ambientais e sobrecarga de stress fazem com que nosso sistema imunológico viva em permanente combate.
Várias doenças podem decorrer deste processo inflamatório, por exemplo: a diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer, doença crônica dos rins, sarcopenia, osteopenia, anemia, depressão e demência.
Na Rede Ser entendemos que é possível envelhecer com saúde e qualidade de vida. Para isso, oferecemos cuidados em todas as áreas da vida do idoso – nutrição equilibrada, atividade física, estímulo à mente, companhia, acolhimento e alegria.
5 Dicas para dormir melhor na terceira idade
Medidas cotidianas que podem ajudar para uma boa qualidade do sono
Ao longo da vida, o sono adquire características que são próprias da idade. Na infância e adolescência, por exemplo, são exigidas mais horas de descanso para acompanhar o desenvolvimento. Para os idosos a recomendação é que pessoas com 65 anos ou mais durmam de 7 a 8 horas por noite.
No entanto, não é apenas o número de horas de sono que muda com a idade, mas o padrão de sono também se altera. Nos idosos ocorrem modificações da arquitetura de sono com redução do estágio mais profundo do sono e maior fragmentação de sono, caracterizada por aumento do número de despertares e do tempo acordado após adormecer. Dessa forma, o idoso costuma ter a sensação de sono não reparador e acorda muitas vezes durante a noite.
Algumas medidas cotidianas podem ajudar para uma boa qualidade do sono:
- Manter a rotina. A manutenção da regularidade nos horários de dormir e acordar é fundamental para o melhor funcionamento do organismo.
- Exposição ao sol. A luz é um dos principais sincronizadores do nosso ritmo vigília-sono. A exposição à luz natural pela manhã proporciona uma melhor qualidade de sono e reduz sintomas de distúrbios de humor como a depressão.
- Revisão dos medicamentos em uso. O uso de múltiplas medicações podem impactar o sono. É sempre válido uma revisão com o médico, principalmente em relação aos horários de administração das medicações.
- Vida ativa. Praticar exercícios físicos, manter uma vida social e frequentar grupos onde façam atividades. Se manter ativo durante o dia, facilita o processo de relaxar e adormecer no período da noite.
- Ritual do sono. Atividades relaxantes como um momento de leitura, atividades manuais, técnicas de relaxamento e meditação próximas ao horário de dormir auxiliam o corpo a desacelerar e se preparar para o sono.
Nas situações nas quais as queixas relacionadas ao sono são persistentes, mesmo com bons hábitos, é necessário considerar a avaliação de um especialista.