Causada pela morte de células cerebrais, a Doença de Alzheimer, também conhecida como o Mal de Alzheimer, acomete, na maior parte das vezes, idosos com idade superior a 65 anos. É verdade que não há cura para essa doença, mas há tratamento, e é fundamental que seja realizado corretamente. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, há no mundo 35,6 milhões de pessoas acometidas pela doença, dos quais 1,2 milhão de brasileiros.
Uma boa parte destes casos ainda não foi diagnosticado, e o principal motivo é que o Mal de Alzheimer é, muitas vezes, confundido com uma condição do idoso, ou seja, um declínio cognitivo relacionado à idade. A verdade é que a Doença de Alzheimer pode começar muito anos antes do surgimento de seus primeiros sintomas – décadas até – e isso dificulta seu tratamento.
As principais características da Doença de Alzheimer
- Alterações áudio-espaciais;
- Alterações de memória;
- Desorientação em relação ao tempo e ao espaço e do raciocínio;
- Falta de concentração;
- Distúrbio de aprendizado;
- Impossibilidade de realização de tarefas complexas e até de julgamento;
- Afetação na linguagem e habilidades visuais-espaciais.
Alzheimer X demência
Muita gente acha que o Mal de Alzheimer e a demência são a mesma coisa, mas isso não é verdade. Aliás, por conta disso, muitas vezes a doença não é corretamente diagnosticada, o que não permite a adoção do tratamento correto.
A demência não é uma doença, mas sim uma síndrome, que pode fazer parte dos sintomas de um portador de Alzheimer. Além disso, a Doença de Alzheimer apresenta a forma mais grave de demência, com perda progressiva de memória e habilidades.
Quais são os fatores de risco?
A idade é o principal fator de risco responsável pelo desenvolvimento do Alzheimer: pessoas com idade igual ou superior a 65 anos têm o risco duplicado de desenvolver a doença a cada cinco anos. Isso significa que um idoso de 70 anos tem duas vezes mais chances de ser acometido pela doença do que um idoso de 65 anos.
O histórico familiar também conta muito, embora a doença não seja hereditária. O retardamento da doença pode acontecer se alguns fatores de risco forem controlados. São eles:
- Hipertensão;
- Exposição ao alumínio;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Abuso de álcool;
- Doenças da tireoide;
- Hipertensão arterial sistêmica;
- Tabagismo; e
- Sedentarismo.
A evolução da doença: as 4 fases do Alzheimer:
- Fase pré-demência (fase leve): há perda de memória recente, dificuldade par encontrar palavras, dificuldade na tomada de decisões, sinais de depressão e agressividade, entre outras características.
- Comprometimento cognitivo leve: esquecimento leve nas atividades diárias, dificuldade para lembrar compromissos e nomes de pessoas e coisas.
- Demência precoce de estágio moderado (fase moderada): mudança de personalidade, perda do insight, perda de habilidades simples, como o hábito de escovar os dentes, e não reconhecimento de pessoas em ambiente familiar são algumas das várias características desta fase.
- Demência degenerativa (fase grave): é marcada por maior desorientação e confusão, completa dependência, complicações físicas, dificuldade para se alimentar e entender o que se passa à sua volta e até morte por infecções ou outras complicações, como doenças respiratórias.
Não há cura para o Alzheimer, mas é preciso tratar e oferecer qualidade de vida para o idoso
Infelizmente, o Mal de Alzheimer ainda não tem cura, mas o tratamento correto alivia os sintomas existentes e oferece melhor qualidade de vida ao paciente. Na Rede Ser, entendemos que moradores acometidos pela doença necessitam de um acompanhamento especializado, e, por isso, contamos com profissionais capacitados e devidamente treinados para minimizar as dificuldades no desenvolvimento das atividades diárias, incluindo locomoção, motricidade, deglutição, comunicação e nutrição dos acometidos pelo Mal de Alzheimer.