Privados das obrigações de trabalho e do contato diário com os filhos, alguns experimentam um enorme vazio na vida. Independentemente de ser homem ou mulher, em geral, os pais se sentem abatidos e deprimidos.
O avanço da idade geralmente é acompanhado pela perda de sistemas de apoio social, como a aposentadoria, a saída dos filhos de casa e o falecimento de parentes e amigos. Todas essas mudanças na rotina de uma pessoa idosa podem trazer um sentimento de tristeza e solidão.
A síndrome do ninho vazio é um sofrimento excessivo associado à perda de função dos pais, quando os filhos saem de casa. Não é uma condição clínica e costuma amenizar com o tempo, mas pode agravar quadros de depressão e ansiedade. A aposentadoria também pode ser um gatilho para uma sensação de inutilidade. Afinal, “sem filhos para cuidar ou trabalho para cumprir, para que eu sirvo?”, podem pensar alguns.
Privados das obrigações de trabalho e do contato diário com os filhos, alguns experimentam um enorme vazio na vida. Independentemente de ser homem ou mulher, em geral, os pais se sentem abatidos e deprimidos.
Nessa fase é preciso descobrir novas atividades e interesses. Exercitar o cérebro, aprender uma língua, viajar e sair com os amigos, são oportunidades de reencontrar motivação e alegrias. Práticas como exercícios físicos, alimentação balanceada e cuidados com o corpo, contribuem para a saúde física e o equilíbrio emocional. O apoio e carinho dos filhos e familiares próximos também é fundamental para que essa fase passe de forma mais breve.
Porém, é preciso estar atento aos sinais de depressão, nos idosos, ela ocorre frequentemente associada a outras doenças e deficiências médicas. Para o sucesso do tratamento, além do médico, é possível envolver psicoterapia, intervenção farmacológica, atividade física e grupos de apoio.