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Arteterapia - integrando arte, saúde e educação

Por Flávia Alves Francisco

"O Homem cria, não apenas porque quer, ou porque gosta, e sim porque precisa: ele só pode crescer enquanto ser humano, coerente, ordenado, dando forma, criando."
Fayga Ostrover

A Arteterapia tem o objetivo de estimular a criatividade e o processo criativo, produzir uma alternativa, preservar, promover e expandir a saúde física, mental e espiritual; integrando três áreas do conhecimento - arte, saúde e educação, num processo terapêutico dentro da psicologia analítica, através de uma visão Junguiana.

A Arteterapia é o uso da arte como terapia. Consiste na criação de material sem preocupação estética e sim, expressar sentimentos. Esta catarse é muito sadia e propicia que o indivíduo se organize internamente.

O uso de recursos artísticos em terapia é um movimento em desenvolvimento no mundo todo, que tem se expandido em nosso país desde os anos 70. Criar abrange a habilidade em usar o cérebro para alterar, renovar, recombinar os aspectos da vida. Implica em sentir o mundo com vitalidade e fazer um novo uso do que se percebeu. É expressar nossas vivências, aptidões, sonhos, conforme os sentidos e descobrir novas formas segundo as quais uma sociedade pode ser construída.

A arteterapia não se propõe a ensinar arte, mas proporcionar ao indivíduo identidade, através do autoconhecimento e autorrealização. É então uma terapia que através da estimulação da expressão, do desenvolvimento da criatividade, favorece:

  • Descoberta e /ou revitalização de potencias;
  • Melhora da autoestima;
  • A liberação de emoções, conflitos internos, imagens perturbadoras do inconsciente;
  • Contato com ansiedades, conteúdos reprimidos, medos;
  • Coordenação motora;
  • Resgate da autoconfiança;
  • Inter-relacionamento pessoal, desenvolvendo e despertando o espírito de grupo;
  • A organização de ideias através da expressão dos sentimentos/emoções;
  • Processo de individualização.

Os 5 M’s da Geriatria

A evolução do conceito de cuidado aos idosos

Conheça os 5 M’s da geriatria, conceito criado pela médica americana Mary Tinetti, sobre os cinco aspectos essenciais que devem ser abordados no atendimento ao idoso, como uma forma mais eficaz de comunicar e cuidar.

  1. Mente - aspectos relacionados à depressão, demência, transtornos cognitivos, e ao delírio, estado confusional agudo, tão característico de alguns idosos.
  2. Medicação - a atenção à necessidade de alguns pacientes utilizarem várias medicações simultaneamente e aos efeitos colaterais desses medicamentos.
  3. Mobilidade - abrange perda de equilíbrio, dificuldades para locomoção, perigo de quedas
  4. Multicomplexidade - se refere aos pacientes que possuem várias doenças ao mesmo tempo, como hipertensão, diabetes, problemas de artrose, demência, depressão, entre outros.
  5. Mais importante - quais os principais desejos e objetivos relacionados a saúde que um indivíduo, já na parte final de sua vida, quer manter ou concretizar.

Os 5 M’s vêm ao encontro dos 5 I`s, conhecidos como as grandes síndromes mais comuns após os 60 anos: imobilidade, instabilidade postural,incontinência (urinária, fecal…), insuficiência cerebral e iatrogenia.



Ovo: um aliado na alimentação dos idosos

Um alimento de sabor neutro, que pode ser utilizado no preparo de inúmeras receitas, o ovo é rico em nutrientes, uma fonte importante de proteína e de fácil digestão.
Além de proteínas, o ovo é composto de zinco, potássio, ferro, ácido fólico e um dos poucos alimentos que possui vitamina D – substância responsável pelo equilíbrio do organismo – e vitamina K, que auxilia no processo de coagulação do sangue. A colina, nutriente essencial do complexo B, também está presente em grande quantidade no ovo e auxilia a produção de acetilcolina. Esta é responsável pela condução do impulso nervoso nos neurônios relacionados à memória, que declinam com a idade.
O ovo é saboroso, prático, saudável e, além disso, sua textura macia facilita a mastigação e deglutição pelo idoso, evitando engasgos.

A hidratação adequada pode retardar o envelhecimento e prolongar uma vida livre de doenças

Os adultos que se mantêm bem hidratados parecem ser mais saudáveis, desenvolvem menos doenças crônicas, como as cardíacas e pulmonares, e vivem mais do que aqueles que não recebem líquidos suficientes, de acordo com um estudo do National Institutes of Health publicado na eBioMedicine. Usando dados de saúde coletados de 11.255 adultos durante um período de 30 anos, os pesquisadores analisaram as ligações entre os níveis séricos de sódio - que aumentam quando a ingestão de líquidos diminui - e vários indicadores de saúde.

Os pesquisadores descobriram que adultos com níveis séricos de sódio no limite superior da faixa normal eram mais propensos a desenvolver condições crônicas e mostrar sinais de envelhecimento biológico avançado do que aqueles com níveis séricos de sódio nas faixas médias. Adultos com níveis mais altos também eram mais propensos a morrer em uma idade mais jovem.

Os autores constatam que cerca de metade das pessoas em todo o mundo não atendem às recomendações de ingestão total diária de água, que geralmente começa em 6 xícaras (1,5 litro).

Fonte: EM Saúde e Bem Viver

Age tech a tecnologia a serviço do idoso

Desenvolvimento de tecnologias para atender às necessidades e proporcionar melhorias na vida dos idosos.

Também chamada de Gerontecnologia, é uma área focada no desenvolvimento de tecnologias para atender às necessidades e proporcionar melhorias na vida dos idosos.

Age tech é um setor que só tende a crescer - projeções estimam que em 2050 os idosos corresponderão a 30% da população brasileira. O intuito é usar a tecnologia para proporcionar ao idoso uma vida digna com melhores condições de saúde, maior mobilidade, independência, inclusão e interação social, conforto e segurança. Telemedicina, sensores de monitoramento e aplicativos são apenas uma parcela desses recursos.

Dentro de uma lógica baseada na Internet das Coisas (IoT) a tecnologia poderá ser considerada uma nova “cuidadora” dos idosos. Essa é uma das grandes apostas do setor de cuidado em saúde e, com alta adesão à telemedicina nos últimos dois anos, houve a confirmação de que a possibilidade pode ser explorada.

Dentre as tendências Age tech, destacamos:

Tecnologia para moradia sênior

Produtos e serviços digitais que possam garantir segurança, independência e qualidade de vida aos adultos mais velhos, como assistentes virtuais e dispositivos de emergência. Que podem ser compartilhados por diferentes observadores, incluindo familiares e cuidadores.


Telemedicina

Que inclui consultas virtuais e exames em casa, é uma nova fronteira cuja expansão deverá ser explosiva nos próximos anos, principalmente devido aos custos crescentes dos serviços de saúde. Não se trata de apenas de monitorar e prevenir doenças, mas também de manter o idoso ativo mental e fisicamente; controlar uma dieta saudável; e engajá-lo a adotar comportamentos e hábitos para a prevenção de enfermidades


Monitoramento de bem-estar

Wearables - Sensores para o monitoramento de controle de quedas e de bem-estar de modo geral. Alguns deles usam VUI (Interface de voz) para interagir com seus utilizadores, alguns são ambientais sem interação direta com quem os utiliza.
Hearables - audição - Com mais de 30% das pessoas mais velhas a apresentar uma perda auditiva, os novos aparelhos auditivos oferecem conectividade com o smartphone via bluetooth, e os auriculares são customizados para corresponderem à “impressão auditiva” de cada pessoa.


Aplicações de software

Dispositivos para controle de medicações, finanças, cursos on-line, diversão, jogos cognitivos, mobilidade  e atividades do dia a dia.

Essas são apenas algumas das soluções gerontecnológicas já disponíveis no mercado. A gerontecnologia vai ser essencial para garantir um futuro mais inclusivo, com saúde e qualidade de vida.

Como cuidar do idoso no calor

O dia 21 de dezembro marca a chegada do verão e o aumento das temperaturas. Aí surge a dúvida: com cuidar do idoso nos dias de calor? O aumento das temperaturas afeta a terceira idade com mais intensidade. Isso porque o envelhecimento provoca alterações fisiológicas que comprometem a termorregulação, diminuindo a capacidade de adaptação às altas temperaturas, pois o idoso tem menos glândulas sudoríparas e menor quantidade de água pelo corpo. Há também um impacto na funcionalidade do hipotálamo, responsável pelos ritmos corpóreos, como a sensação de sede. Como consequência, os idosos sentem menos sede, e a água é fundamental para o bom funcionamento de todos os órgãos, bem como para a regulação da temperatura corporal.

Nessa época mais quente são necessários cuidados para manter a qualidade de vida do idoso e evitar problemas graves como a hipertermia e a desidratação. Segundo o Dr. Fernando Bassan, Diretor Médico da Rede Ser, a desidratação em idosos pode acontecer de forma muito mais rápida e provocar confusão mental, queda da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos e dor no peito.

Beber muita água

É recomendável que o idoso beba água de duas em duas horas. Também podem ser oferecidos: água de coco, sucos e refrescos, especialmente nos dias de calor.


Usar roupas leves

É fundamental usar roupas leves, confortáveis e frescas que permitam uma boa ventilação corporal e evitem a hipertermia. Modelagens mais amplas, de cores claras e tecidos naturais, como algodão e linho, são mais indicadas.


Alimentação adequada

No verão, é importante optar por alimentos leves e que contenham bastante líquido, pois aumentam a disposição e facilitam a digestão. Muitas verduras, legumes e frutas repletas de água — como o melão e a melancia.


Exposição ao Sol

O banho de sol deve ser controlado. O Dr. Bassan diz que bastam 15 minutos diários, evitando o horário entre 12h e 15h.


E atenção aos sinais de desequilíbrio térmico!

Da desidratação:
• lábios e língua secos;
• diminuição da quantidade de urina;
• alterações de comportamento (apatia, agitação ou confusão mental);
• dor de cabeça;
• tonturas;
• fadiga e mal-estar.


Entre os sinais de hipertermia destacam-se:
• contraturas musculares;
• náuseas;
• vômitos;
• dor de cabeça;
• fraqueza;
• tonturas;
• convulsões.

Por isso, cuide-se e previna-se! Se observar os sinais mencionados, procure ajuda médica.





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