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Polifarmácia do idoso

Fazer uso de cinco ou mais medicamentos simultaneamente

Os remédios são importantes aliados quando estamos doentes, mas abusar deles pode não ser uma boa ideia. Fazer uso de cinco ou mais medicamentos simultaneamente caracteriza a chamada polifarmácia ou interação medicamentosa, situação de risco para qualquer pessoa e, em especial, para os idosos, principalmente, quando envolve a automedicação.

Usar fármacos desencontrados, sem supervisão médica ou com múltiplas supervisões que não conversam entre si, pode causar consequências para o bem-estar do paciente, já que os princípios ativos dessas substâncias podem interagir entre si. A polifamácia pode levar a danos colaterais diversos, como problemas de memória, fragilização dos ossos, falência renal, insuficiência hepática e até risco de morte.

A polifarmácia também aumenta a chance de erro na hora de o paciente tomar os medicamentos. Ter muitos medicamentos na rotina torna mais difícil a organização de dias e horários, o que pode atrapalhar o tratamento.

É possível praticar uma polifarmácia saudável, mas apenas com acompanhamento e receita médica.
O uso de muitos remédios pode ser necessário para tratar certas condições de saúde e manter, ao mesmo tempo, o alívio dos sintomas, por exemplo. Mas a revisão das medicações em uso deve ser feita periodicamente pelo médico, ponderando a indicação, se ainda é necessário, se há alguma interação medicamentosa e se o efeito está sendo observado.

Para ajudar a diminuir esses problemas, é importante ter sempre por perto a lista dos medicamentos usados (nome, dosagem e frequência), não tomar medicação sem indicação e necessidade e não suspender medicação sem antes passar por uma avaliação médica.

Síndrome do ninho vazio e aposentadoria - atenção com os pais idosos!

Privados das obrigações de trabalho e do contato diário com os filhos, alguns experimentam um enorme vazio na vida. Independentemente de ser homem ou mulher, em geral, os pais se sentem abatidos e deprimidos.

O avanço da idade geralmente é acompanhado pela perda de sistemas de apoio social, como a aposentadoria, a saída dos filhos de casa e o falecimento de parentes e amigos. Todas essas mudanças na rotina de uma pessoa idosa podem trazer um sentimento de tristeza e solidão.

A síndrome do ninho vazio é um sofrimento excessivo associado à perda de função dos pais, quando os filhos saem de casa. Não é uma condição clínica e costuma amenizar com o tempo, mas pode agravar quadros de depressão e ansiedade. A aposentadoria também pode ser um gatilho para uma sensação de inutilidade. Afinal, “sem filhos para cuidar ou trabalho para cumprir, para que eu sirvo?”, podem pensar alguns.

Privados das obrigações de trabalho e do contato diário com os filhos, alguns experimentam um enorme vazio na vida. Independentemente de ser homem ou mulher, em geral, os pais se sentem abatidos e deprimidos.

Nessa fase é preciso descobrir novas atividades e interesses. Exercitar o cérebro, aprender uma língua, viajar e sair com os amigos, são oportunidades de reencontrar motivação e alegrias. Práticas como exercícios físicos, alimentação balanceada e cuidados com o corpo, contribuem para a saúde física e o equilíbrio emocional. O apoio e carinho dos filhos e familiares próximos também é fundamental para que essa fase passe de forma mais breve.

Porém, é preciso estar atento aos sinais de depressão, nos idosos, ela ocorre frequentemente associada a outras doenças e deficiências médicas. Para o sucesso do tratamento, além do médico, é possível envolver psicoterapia, intervenção farmacológica, atividade física e grupos de apoio.

Os 5 I’s da Geriatria

Os 5 I’s da Geriatria e Gerontologia são síndromes geriátricas que afetam a funcionalidade e a qualidade de vida da pessoa idosa. Esse conceito foi proposto pelo geriatra britânico Bernard Isaacs para dividir as grandes síndromes mais comuns no processo de envelhecimento: Incontinências (urinária e fecal), Insuficiência Cerebral, Iatrogenia, Imobilismo e Instabilidade.

Os impactos desses temas são de extrema importância, sua identificação e manejo constituem desafios para indivíduos idosos, familiares e profissionais de saúde.

1. Incontinência
É a perda involuntária de urina e/ou fezes. O quadro pode ser causado por doenças crônicas, por dificuldades de mobilidade, fraqueza da musculatura pélvica ou mesmo em consequência de alguma intervenção cirúrgica.

2. Insuficiência das Funções Cognitivas
Também chamada de incapacidade cognitiva, ela envolve a perda temporária, definitiva ou progressiva das habilidades cognitivas. As capacidades cognitivas envolvem a memória, percepção, linguagem, atenção, a capacidade de discernimento e o comportamento social.

3. Instabilidade postural
Com as alterações no sistema osteomuscular, a postura é afetada e tende a se tornar mais instável. Essa é uma das principais justificativas das quedas em idosos, que podem ter graves consequências, afetando a saúde e a independência na terceira idade.

4. Iatrogenia
São intervenções realizadas por profissionais da saúde que pioram o estado de saúde do idoso. Em geral, elas são malsucedidas porque desconsideram o processo de envelhecimento e as suas particularidades. Pode acontecer na prescrição inadequada de tratamentos, exercícios ou um plano de alimentação, por exemplo.

5. Imobilidade
A imobilidade inclui a perda progressiva parcial ou total dos movimentos, causada por algum tipo de limitação. Conforme se agrava, ela afeta o cotidiano e pode fazer com que o idoso tenha que usar cadeira de rodas, permanecer acamado ou ser institucionalizado.

O conceito dos 5 M’s da Geriatria foram criados como uma resposta aos 5I’s, e abrangem os cinco aspectos essenciais que devem ser abordados no atendimento ao idoso, como uma forma mais eficaz de comunicar e cuidar.

Arteterapia - integrando arte, saúde e educação

Por Flávia Alves Francisco

"O Homem cria, não apenas porque quer, ou porque gosta, e sim porque precisa: ele só pode crescer enquanto ser humano, coerente, ordenado, dando forma, criando."
Fayga Ostrover

A Arteterapia tem o objetivo de estimular a criatividade e o processo criativo, produzir uma alternativa, preservar, promover e expandir a saúde física, mental e espiritual; integrando três áreas do conhecimento - arte, saúde e educação, num processo terapêutico dentro da psicologia analítica, através de uma visão Junguiana.

A Arteterapia é o uso da arte como terapia. Consiste na criação de material sem preocupação estética e sim, expressar sentimentos. Esta catarse é muito sadia e propicia que o indivíduo se organize internamente.

O uso de recursos artísticos em terapia é um movimento em desenvolvimento no mundo todo, que tem se expandido em nosso país desde os anos 70. Criar abrange a habilidade em usar o cérebro para alterar, renovar, recombinar os aspectos da vida. Implica em sentir o mundo com vitalidade e fazer um novo uso do que se percebeu. É expressar nossas vivências, aptidões, sonhos, conforme os sentidos e descobrir novas formas segundo as quais uma sociedade pode ser construída.

A arteterapia não se propõe a ensinar arte, mas proporcionar ao indivíduo identidade, através do autoconhecimento e autorrealização. É então uma terapia que através da estimulação da expressão, do desenvolvimento da criatividade, favorece:

  • Descoberta e /ou revitalização de potencias;
  • Melhora da autoestima;
  • A liberação de emoções, conflitos internos, imagens perturbadoras do inconsciente;
  • Contato com ansiedades, conteúdos reprimidos, medos;
  • Coordenação motora;
  • Resgate da autoconfiança;
  • Inter-relacionamento pessoal, desenvolvendo e despertando o espírito de grupo;
  • A organização de ideias através da expressão dos sentimentos/emoções;
  • Processo de individualização.

Os 5 M’s da Geriatria

A evolução do conceito de cuidado aos idosos

Conheça os 5 M’s da geriatria, conceito criado pela médica americana Mary Tinetti, sobre os cinco aspectos essenciais que devem ser abordados no atendimento ao idoso, como uma forma mais eficaz de comunicar e cuidar.

  1. Mente - aspectos relacionados à depressão, demência, transtornos cognitivos, e ao delírio, estado confusional agudo, tão característico de alguns idosos.
  2. Medicação - a atenção à necessidade de alguns pacientes utilizarem várias medicações simultaneamente e aos efeitos colaterais desses medicamentos.
  3. Mobilidade - abrange perda de equilíbrio, dificuldades para locomoção, perigo de quedas
  4. Multicomplexidade - se refere aos pacientes que possuem várias doenças ao mesmo tempo, como hipertensão, diabetes, problemas de artrose, demência, depressão, entre outros.
  5. Mais importante - quais os principais desejos e objetivos relacionados a saúde que um indivíduo, já na parte final de sua vida, quer manter ou concretizar.

Os 5 M’s vêm ao encontro dos 5 I`s, conhecidos como as grandes síndromes mais comuns após os 60 anos: imobilidade, instabilidade postural,incontinência (urinária, fecal…), insuficiência cerebral e iatrogenia.



Ovo: um aliado na alimentação dos idosos

Um alimento de sabor neutro, que pode ser utilizado no preparo de inúmeras receitas, o ovo é rico em nutrientes, uma fonte importante de proteína e de fácil digestão.
Além de proteínas, o ovo é composto de zinco, potássio, ferro, ácido fólico e um dos poucos alimentos que possui vitamina D – substância responsável pelo equilíbrio do organismo – e vitamina K, que auxilia no processo de coagulação do sangue. A colina, nutriente essencial do complexo B, também está presente em grande quantidade no ovo e auxilia a produção de acetilcolina. Esta é responsável pela condução do impulso nervoso nos neurônios relacionados à memória, que declinam com a idade.
O ovo é saboroso, prático, saudável e, além disso, sua textura macia facilita a mastigação e deglutição pelo idoso, evitando engasgos.





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